terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pontes da Vida.

O que? Ein? Voltar? Pra onde? Não dá! A ponte caiu! Que ponte? Aquela ponte, você sabe... Da vida! Não sabe? Assim, cada passo que eu dou, aparece um pedaço de ponte que eu crio pra continuar. Cada passo que eu dou, um pedaço de ponte criada se desfaz e cai, porque de nada mais me serve. Entendeu agora? Olhe pros meus pés, há um pedaço de ponte abaixo deles e é a minha ponte do presente, atrás de mim nada mais (algumas lembranças a gente guarda sim, mas voltar? não dá). Não tenho culpa se você prefere seu passado ao seu presente. Não tenho culpa de você ter caído junto a minha ponte, você tem culpa. Você parou de caminhar comigo, quando eu vi, estava em outras pontes, o que poderia fazer? Lançar uma corda e te puxar de volta "Ei, eu quero você é aqui e acabou."... Não sou dessas, você sabe, dou liberdade porque a quero pra mim também. Quem quer ficar, dá um jeitinho. Quem quer ir embora, sai de fininho. Que nem você. É, falo mesmo, idaí? Magoou? Desculpa, é a verdade, você não usa muito né? Mas se acostume, comigo é assim. [...]

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