quarta-feira, 6 de abril de 2011

Eu amava ele.
E amar ele era uma barra pesada de segurar sabe? Porque eu acordava de madrugada no escuro atordoada de sonhos com ele que eram intermináveis e torturantes. Torturantes - digo e repito - torturantes mesmo. Porque sonhar não era a minha praia há muito tempo, e voltar a sonhar era difícil pois dormia bem e acordava mal. Acordava imaginando "Porque meu Deus isso só no meu sonho?" e era aí que virava pesadelo. Todas as noites acordava repetindo "Hoje tive um pesadelo terrível". Nunca foi tão terrível quanto encontrar com ele todos os dias e nem sequer comentar algo como "Hey... Vi você ontem a noite..." E as nossas conversas - apesar de muitas - eram sempre poucas. Conversas simples de Oi como vai você, até mais.

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