terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ah, o amor.



Pediram-me que fizesse um poema sobre amor. 
Mas não me explicaram que tipo de amor. Sim, o amor tem tipos.
Não me disseram se deveria ser um amor feliz, daqueles que arrancam suspiros e sorrisos, ou daquele amor triste, que se esconde atrás da insegurança ou da " não-correspondência ", e que arranca suspiros e lágrimas.
Não me explicaram direito, se eu deveria dizer que o amor quando chega, é feliz, é desconcertante, é de tirar o fôlego, e que deixa a gente diferente... Na verdade a palavra certa, é que deixa a gente estranhamente bizarra.
Ou se talvez, eu devesse dizer que o amor nem sempre é assim... Que as vezes pisa na bola, que as vezes machuca. E que nos muda, pra pior.
Talvez eu devesse falar, que nem sempre ele é bom, quanto os outros tanto falam. Ou que talvez, ele só esteve nos enganando esse tempo todo, e agora ele é bom.
Eu poderia falar que ele não tem idade. E que o amor não é só entre um homem e uma mulher, em questão de romance. Pode ser também, entre amigos, irmãos, primos, pais e filhos.. Quem sabe.
Posso falar que ele é cheio de aventuras, e que nos faz errar muito, mas tudo para nos ensinar de como as coisas tem que ser. Mas como assim, se o amor não tem regras? Ou tem e eu nunca soube? Sei lá.
Ah o amor. De suas várias formas, só posso dizer que ele é muito complicado.
E que vem junto de muitas mudanças em nós, e vem junto de muitas emoções. E sim, o amor tem tipos.
E não sei dizer de que amor, a pessoa me pediu para falar.

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