segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Promessa

Eu prometi
Não fazer mais poemas de amor
Nada lembrasse dor ou calor
Nem primaveras, nem Veras primas
Sem outonos, nem verões
Nada que lembrasse a melancolia dos olhos
Nem a loucura dos insanos
Nada que lembrasse a ilusão
Nem os versos de Alves, Drummond, Neruda ...
Sim, eu prometi
Nada que lembrasse promessas rompidas
Nem os sonetos de Byron
Nada que lembrasse dedos num violão
Nem as cartas apaixonadas de um amante saudoso
Nada que fizesse viver a alma
Nem trouxesse de volta o luar
Ah, eu prometi.

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