tag:blogger.com,1999:blog-35197698100717380892024-03-05T07:13:43.907-03:00atos e retratosSandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.comBlogger206125tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-80659960430534925502012-10-30T18:17:00.002-03:002012-10-30T18:17:45.278-03:00E depois do fim?<br />
<pre style="background-color: white; color: #2a2a2a; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: normal;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Era estranho toda vez que eu viajava a aquela cidade. Sei lá... Lembrava que sempre que acabava de chegar nela, ele era a primeira pessoa a saber. Sempre telefonava e dizia "ei, que tal um beijo de boas vindas" e ele ia. Largava tudo e ia. Era estranho não fazer mais isso ao chegar lá. Pior quando chegava a noite em que seu carro não parava mais na primeira entrada e ele não descia ajeitando o cabelo no boné ou pondo as mãos no casaco, reclamando do quanto ali fazia frio.
Era chato ter que responder as pessoas que eu estava bem e falar tudo-bem-foi-melhor-assim-todo-mundo-sabe. Era complicado explicar a quem insistia o que houve com a gente. Eu nunca expliquei direito a ninguém. Não sei o que ele costumava dizer, se é quem alguém perguntava de nós a ele tanto quanto perguntavam a mim.
Era triste olhar pro celular e não ver uma suposta ligação perdida, uma suspeita mensagem não lida, não ver o sorriso dele estampado no papel de parede. Era triste não poder ligar pra ele. Ter que controlar meu desejo absurdo de contar a ele tudo que eu tava sentindo, passando ou pensando. Era triste não atender o celular para ouvir um oi-estou-bebado-jogado-nu-na-cama-querendo-ter-a-unica-mulher-que-amo-que-por-acaso-está-a-200km-de-mim. Era triste não ouvir o quanto eu era boba mas mesmo assim era amada.
Eram chatos os dias sem ele. Eram frias as noites sem ele. As semanas não andavam, se arrastavam, como quem queria parar no tempo mas não podia. Estava enlouquecendo. Vivendo de coisas passadas. Sentia seu cheiro em todos os lugares, sua voz no meio da noite, seu rosto num belo sonho. Queria seu colo quando estava chorando, seu abraço quando estava triste, suas piadas quando estava a toa, seus silêncios quando estava estressada. A presença dele parecia mais forte na ausência e eu nem sabia que isso era possível e o pior nem sabia que isso poderia acontecer com alguém como eu.
Até que um dia, acordei sem que ele viesse de imediato a minha mente. Aquela música tocou e retocou e nenhuma lembraça veio a minha mente. O telefone tocou e meu coração não tentou loucamente sair pela minha boca. Vi sua foto e nada aconteceu. Nenhum desejo, sussurro, raiva, carinho. Nada. Não sentia mais nada. Encontrei então ele. Nada aconteceu. Eu lembrei então de uma velha frase solta na internet que diz assim...
<i>"Eu descobri que o lado mais triste do amor é não sentir mais nada."</i></span></pre>
Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-53138780440402794712012-10-30T18:03:00.001-03:002012-10-30T18:03:17.316-03:00Pontes da Vida.<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O que? Ein? Voltar? Pra onde? Não dá! A ponte caiu! Que ponte? Aquela ponte, você sabe... Da vida! Não sabe? Assim, cada passo que eu dou, aparece um pedaço de ponte que eu crio pra continuar. Cada passo que eu dou, um pedaço de ponte criada se desfaz e cai, porque de nada mais me serve. Entendeu agora? Olhe pros meus pés, há um pedaço de ponte abaixo deles e é a minha ponte do presente, atrás de mim nada mais (algumas lembranças a gente guarda sim, mas voltar? não dá). Não tenho culpa se você prefere seu passado ao seu presente. Não tenho culpa de você ter caído junto a minha ponte, você tem culpa. Você parou de caminhar comigo, quando eu vi, estava em outras pontes, o que poderia fazer? Lançar uma corda e te puxar de volta "Ei, eu quero você é aqui e acabou."... Não sou dessas, você sabe, dou liberdade porque a quero pra mim também. Quem quer ficar, dá um jeitinho. Quem quer ir embora, sai de fininho. Que nem você. É, falo mesmo, idaí? Magoou? Desculpa, é a verdade, você não usa muito né? Mas se acostume, comigo é assim. [...]</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-5852331569782692912012-09-26T20:16:00.001-03:002012-09-26T20:16:38.838-03:00Como lidar?<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma prisão feita por mim mesma, com limitações por mim impostas, como lidar? O que fazer quando a gente se perde dentro de nós mesmos? Não ensinaram isso na escola. Não ensinaram isso junto com aquela história de comer de boca fechada e falar baixo. Saio andando e só me perco mais. A bússola até agora não apontou a lugar algum. O meu grito é abafado às longas paredes fechadas que eu construí. Canso. Penso que pior que estar perdida dentro de si mesma, é estar com medo disso. E eu estou, estou com medo de andar mais um pouco e cair num buraco sem fim de tudo que sinto. Um pedacinho de um pequeno sonho meu, é do tamanho do mundo, quem dirás meus sentimentos? Fico parada. E se eu não souber voltar? Se eu não souber voltar a vida? Se eu não conseguir me achar? Se ninguém pode me ouvir, quem pode me ajudar? Como lidar?</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-19736329183602862402012-09-18T21:49:00.001-03:002012-09-18T21:49:15.173-03:00<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O tempo passou, querido, aliás, nem querido você é. Não, não é, era, claro que era. Você era mais que querido, era desejado, esperado, amado, era tudo e um pouco mais que um cara poderia ser pra uma garota como eu. Mas como diz o bom e velho Cazuza, suas ideias não correspondem aos fatos... Você dizia que me queria, me amava, me cuidava mas simplesmente desapareceu. Pare, não negue e não quero saber onde você esteve ou o que esteve fazendo, não, não quero saber mesmo! Foda-se se as minhas conclusões não te agradam, você fez o que fez porque quis. Foi embora e nem me disse adeus. Nosso beijo foi o último e nem imaginava. Como foi triste não saber que aquele beijo seria o último. Foi, não é mais, não importa, o tempo passou e junto com ele foi tudo e qualquer coisa que levava a você. Mudei de esquina, de relógio, de cinema, de estação do rádio, de suco. Nada mais era igual, nada mais era bom e assim eu disse adeus a sua ausência que era o que fazia presença na minha vida. [...]</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-20088263024813458322012-08-05T21:42:00.002-03:002012-09-18T18:41:03.978-03:00E depois, José?<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mais um texto do tipo clichê.<b> Mas a vida é um eterno clichê. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E eu nunca mais havia sentido algo tão "pra-sempre". Nunca havia conhecido alguém tão diferente, tão incomum, tão estranho, tão inalcançável-as-vezes pra mim, mas ao mesmo tempo, que me completava, me alcançava, me pegava, me colocava no colo e me ninava. Nunca entenderei como poderíamos nos misturar tão fácil e ser tão moldável um ao outro, assim, como nunca entenderei como nos perdemos. Mas as pessoas estão aí pra isso, se encontrar e se perder: <b>natural</b>, concluo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Eu tive então - não pela primeira vez, mas de uma vez muito mais intensa - um caso que se estendia e durava pelos dias a fora. Olhares que se encontravam e se compreendiam. Abraços que se eternizavam em pequenos segundos. Gargalhadas sinceras em meio ao suspiros aliviados. Intimidades soltas pelo ar. Sorrisos que significavam que aquela briga não era nada, estava tudo bem. Sentimentos espalhados no espelho, no sofá, na sandália, no céu, na pele, no osso. Era amor. Ainda é. Sempre será. Mas, em lembranças. Típico clichê romântico, parte da vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E depois, José? Depois eu percebi que passei a usar exageradamente palavras como "nunca", "sempre" e "mas". Percebi que, na verdade, aquela música que a gente dançava e cantava junto, não tem a menor graça. E que, tão cedo, não seria paciente a mais ninguém. Que aquela piada nunca fez sentido. Que aquelas festas nunca foram-a-minha-cara mesmo. E que eu queria que você se danasse! Mas é fase e depois isso tudo passa mesmo. Então, preferi pular essa parte toda e passar... Fluir...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E depois, José? O que a gente faz com essas porcarias que viram textos enormes? Desdobra tudo, José, e expõe em cima da velha cômoda do quarto. Expor, porque nessa vida há marcas que não devem ser apagadas nem por vontade própria. E todo dia, dar uma olhadinha em tudo e pensar "que bom que eu vivi isso, que bom que eu tive você, que bom, que bom..." mas logo depois priorizar: "<b>mas passou</b>". Creio que isso é o que vem depois: o<b> eterno continuar</b>. Ver sempre as coisas belas, e se for feias, transformá-las. Chorar? Sofrer? Praguejar? Fazer promessa pra Santo Sei-lá-de-quê? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Aceitar: tudo é natural.</b></span></div>
Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-52518267936804801452012-07-25T12:26:00.000-03:002012-07-25T12:26:11.027-03:00<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">"O que é bom para esquecer e curar quem partiu nosso coração?" Perguntou uma amiga, no meio de uma conversa qualquer. "Outro!" Respondeu outra amiga. Sorri.</span></i><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O que é bom para esquecer e curar quem partiu nosso coração? É uma boa pergunta. Outra pessoa? Não, eu não acredito que uma pessoa possa curar feridas e buracos que outra pessoa ousou fazer em mim. Creio que isso é nosso próprio dever, vem de nós, vem de dentro, não de fora. Você precisa aprender a esquecer sentimentos inúteis e aprender a lembrar uma coisa muito simples: <b>TUDO ISSO PASSA</b>. E passa mesmo, todo mundo sabe. Quantos amores tive, e o que hoje tenho? Quantos ainda terei? Muitos, presumo, sou uma eterna apaixonada (por quem? pela vida, claro, por tudo nela). Então, precisa achar força dentro de si. Precisa <i>cair na real</i> e bola pra frente. Se tiver que haver outra pessoa, que seja por tentar de novo, por perceber que a vida não pára, o tempo não pára. Mas não por precisar de alguém para tapar buracos.</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-43529014701933882232012-07-10T20:07:00.001-03:002012-07-10T20:07:41.588-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Qual é o tal suposto <b>segredo</b>? Há segredo, afinal?</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A gente não vive num filme onde é possível pausar, voltar ou adiantar uma cena. Estamos na realidade, num mundo onde há ódio, medo, corrupção, miséria, terror, violência por todos os cantos. Nesse exato momento pode ter alguém morrendo em algum lugar. Ou transando, ou dançando uma boa música. Na real, estamos todos tentando não perder tempo ou buscando o tempo perdido. Alguns querem saber o segredo do viver, enquanto outros estão pondo o "segredo" em prática. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O segredo é que não há segredo. É aproveitar o momento, é aproveitar as opções: Ir ou ficar. Sim ou não. Andar ou correr. Antes, agora, depois. A chave é perceber que está tudo dentro de nós. <i>Você é o que você faz</i>, digo e repito.</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-4949893848197130502012-06-28T19:23:00.000-03:002012-06-28T19:23:05.084-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> E então o ônibus vai embora. Olho pela janela e não consigo enxergar muita coisa por causa da chuva, só um vulto vermelho, do seu casaco parado na estação me vendo ir embora. Olho no visor do celular as horas, querendo ver alguma ligação perdida ou mensagem não lida, mas nada, suspiro. O que é mesmo que dizia aquele livro que eu tanto gostava e você achava um saco? "<i>Este é um ponto importante - ir sobretudo, em frente.</i>" É, acho que era isso mesmo. Frente, sempre em frente, deixar as coisas serem, outra parte... "<i>Let it be</i>". E você sempre achou pouca coisa os livros que eu lia, nunca percebeu que eu sempre fui um livro - o qual você nunca soube como abrir, tirar o pó e ler. Mas não importa agora, não mais. Antes eu acordava no meio da noite só pra invejar seu sono, sua beleza. Só pra te adorar um pouco mais. Mas isso passou, junto com essa chuva que parece não acabar nunca mais. Mas nada melhor que uma chuva pra lavar tudo, concorda? Claro... Voltando ao assunto de ir em frente. Ir em frente, significa deixar algo pra trás, consequentemente. A gente sempre deixa algo pra trás - ou é deixado. Quantas vezes você me deixou, e voltou, e deixou de novo? Agora eu que te deixo: de uma vez por todas. Adeus? Não dissemos, mas nossos olhares sabiam muito bem disso. A gente sempre sabe quando uma coisa começa e o pior: quando termina. Sempre sabe.</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-35989785517674457762012-06-28T14:03:00.000-03:002012-06-28T14:03:10.111-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj_Belf6_79-bVSw0CNnKBsA2yUSNigdl8sHjndWQgTh4amSEDpajJ-g0cioDWKE2XPva_D1OHz1xBNi-N-bJNaHL1VtSibC4ZE2riCZSr2hyedoVi8mkLnJp4sr-PfCNUzPBePKlCsO7k/s1600/56465.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj_Belf6_79-bVSw0CNnKBsA2yUSNigdl8sHjndWQgTh4amSEDpajJ-g0cioDWKE2XPva_D1OHz1xBNi-N-bJNaHL1VtSibC4ZE2riCZSr2hyedoVi8mkLnJp4sr-PfCNUzPBePKlCsO7k/s320/56465.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-33872486629712307392012-06-26T19:58:00.002-03:002012-06-26T19:58:32.984-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Tem necessidade humana mais absurda do que querer ter ou ser de alguém? </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">A gente busca na multidão, no ponto de ônibus, na fila do banco, na mesa ao lado no restaurante, olhando as vitrines no shopping... Porque ser só parece ser ruim, porque não ter em quem pensar antes de dormir parece estranho, porque não ter a quem contar o quanto é chato essa rotina parece terrível. </span><span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Que necessidade é essa? Será culpa dos contos de fadas ou filmes e novelas? Será culpa das músicas? Culpa da educação que nossos pais nos deram? Culpa das propagandas espalhadas que dizem que você precisa presentear alguém especial? Quem tem culpa afinal, se a solidão é sempre parte de nós?</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-48206005197580155652012-06-26T19:46:00.001-03:002012-06-26T19:47:12.889-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Deixa pra lá. eu digo sempre, daqui a pouco é um novo dia, mesmo que as dores sejam as mesmas, mesmo que o choro ainda esteja preso, mesmo que sorrir pareça difícil, deixa pra lá, eu repito. Tudo passa. Se não passar, você sabe, enfraquece. Tempo, dizíamos um ao outro, é sempre tempo. Tempo de que? pra que? Tudo: basta acreditar nele. Você sabe, a vida é muito mais simples do que essas palavras juntas que mais parecem estar misturadas, mas a gente mexe com a colher pra misturar mais um pouco e depois engole, não é isso? Engolir as palavras, os sentimentos, os atos, os silêncios. Engolir tudo pra encher a alma e não desejar nunca, vomitar pra esvaziar o coração. Coração vazio é triste demais. Solidão é triste demais. Estar numa fila enorme e sentir-se num banco no meio do nada. Estar numa festa e sentir-se numa fossa. Nesses altos e baixos a gente tenta se equilibrar, você disse uma vez, só hoje concordei.</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-67362842851099397752012-05-22T18:32:00.001-03:002012-05-22T18:32:43.512-03:00<div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">E você me pede que eu te espere só mais um pouquinho, enquanto no caminho procura outras opções melhores pra terminar a noite e eu te espero, eu te aceito. No final das contas, no final da bebedeira, no final das festas, no final dos amigos, é pra mim que você volta. Você sempre vai voltar. A questão dessa história, meu bem, é se eu vou sempre te esperar e te aceitar de qualquer jeito. Eu acho que não. (...)</span></div>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-51074394526671843732012-04-18T19:49:00.000-03:002012-04-18T19:49:52.867-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Uma vez ele me disse que quanto mais a gente segue em frente, mais pedaços a gente deixa pra trás. Sorri triste lembrando quantos pedaços já havia deixado mas logo o sorriso sumiu ao lembrar que ele seria o próximo pedaço. Quis negar, quis insistir mais, quis segurar, prender, amarrar você em mim. Eu quis não ir embora. Quis que você tivesse me feito ficar, me sequestrado e me levado pra um lugar bem longe daquilo que eu sentia. Eu quis que você tivesse me pedido pra ficar. Mas você não fez, não pediu, e eu fui embora. Agora somos apenas resto: de lembranças, de saudade, de amor. [...]</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-55144983199841796982012-04-13T21:06:00.000-03:002012-04-13T21:06:16.199-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">No final de tudo, meu grande amor... Você se torna apenas resto. Resto de perfume, de música, de saudade, de planos, de lembranças. [...]</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-41222982427469063772012-04-13T21:05:00.000-03:002012-04-13T21:05:08.844-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Era sempre um susto quando eu te via. Era sempre coração disparado quando o celular tocava. Era sempre tristeza quando eu<i> caía na real</i>.</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-8576636514165974542012-03-24T21:43:00.000-03:002012-03-24T21:43:18.044-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Hoje eu queria que você estivesse aqui. Porque estou muito feliz, nada me abalou hoje. Hoje eu acordei sorrindo, levantei da cama sorrindo e passei o resto do dia sorrindo. Hoje se você tivesse me ligado eu tinha te dito tantas coisas. Hoje eu queria que você estivesse aqui. Bem pertinho. Porque você sempre esteve nos meus piores momentos de dores e eu queria que você estivesse comigo também num momento de felicidade boba, sorrindo comigo, fazendo parte e completando, porque no final do dia percebo que não é a mesma coisa sem você aqui. Não é completo. Hoje você me fez tanta falta.</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-41290167465880321112012-03-21T20:32:00.000-03:002012-06-12T22:43:21.539-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">"Eu não sei! Merda! Você me pede pra que explique o que eu sinto por você e eu não sei. É uma coisa do coração, não dá pra explicar assim. Eu só sei que sou louco por você e que te amo demais, demais. E que fico todo bobo com você e só com você. Mas você não liga. Você não luta por nós..."</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-10770253990256147082012-03-20T19:02:00.000-03:002012-03-20T19:02:10.572-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Você veio aqui só pra me perguntar isso? Se eu não te amo mais? O que é que você espera que eu diga? O que é que eu posso te dizer? Que te amo? Que te amei? Que te esperei mesmo quando tinha certeza que não viria? Que escrevi teu nome em mim? Que enlouqueci? Que te procurei nos lugares que não estava? Que amei seus dentes, seus cabelos escondidos pelo boné, seu corpo que nem é tão bonito, suas sobrancelhas, seus braços e seus abraços, seu jeito de rir, sua cara de bravo, sua cara de bobo, que amei tudo em você, até mesmo seus defeitos?<i> Que eu toquei canções que você não pode ouvir, que eu atravessei estradas e cidades só pra te ver sorrir,</i> que virei as costas pro mundo pra te ver feliz? Era isso que você queria ouvir? Isso muda o quê? Nada, não muda nada. Não muda o que foi feito e dito. Não muda a nossa solidão, nossa tristeza, nossa decepção, <b>nosso adeus</b>.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">O que mais poderia te dizer? Que fugi de você e voltei e depois fugi de novo? Que eu te queria bem perto e bem longe, que te amava e te odiava, que te olhava mas te ignorava, que te defendia e te atacava, que te procurava e te perdia? Eu quis me entregar a loucura que era amar você mas percebi que você não sabia - e suspeito que ainda não sabe - a loucura que é amar alguém. Percebi que você era apenas uma flor enquanto eu era um jardim completo. Você acha isso gay, papo de você ser flor, eu sei, uma comparação melhor? Você era uma nota enquanto eu era uma música inteira. Bastante simples.</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-78739101429360320902012-03-20T18:58:00.000-03:002012-03-20T18:58:20.861-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">" <strike> </strike> A verdade é que eu passei muito tempo virada do avesso, sabe? Vivendo planos que não eram meus, sofrendo histórias que não eram minhas, guardando dores desnecessárias. No começo eu tava bem, eu tava levando tudo numa boa. Mas esses últimos dias que passei aí, foram dias escuros demais pra mim. Um sorriso me custava uma ferida, e doía, doía, sem remédio. Tinha esquecido como é que se fazia pra esquecer, e aí eu só lembrava, lembrava, lembrava sem parar de mil coisas. Chorei demais aí, e aqui também. Ninguém soube. Agora você sabe. Tive medo até de Deus saber dessas coisas. É feio: sofrer é feio. Desculpe não te falar o que tenho passado, tanta coisa em mim mudou, tanta coisa foi e não volta..." [...]</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-1567911721378721052012-03-03T12:33:00.000-03:002012-03-03T12:33:58.475-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Sabe que as vezes me entrego a loucura que é estar viva e não controlar nada? Assumo que <b>tento levar a vida mas é ela quem me leva.</b> Fico parecendo louca: recitando versos esquecidos de coisas perdidas por entre os buracos do meu coração. Cantando canções e sorrindo pro vento, esperando meu troco. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Fico também imaginando onde deve estar você. Pensando em mim? Não, acho que não. <b>De ilusão, que vivam os outros, não eu.</b> Não eu: foi o que eu disse quando ele me perguntou se eu sabia com quem ele havia sonhado tanto tempo. Não eu. E não era mesmo. Menina perfeita? Não eu.</span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-41873658480403707182012-03-03T12:23:00.001-03:002012-03-03T12:23:43.406-03:00É muito difícil amar alguém que não sabe a loucura que é 'amar'.Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-20019740274756633082012-02-05T19:10:00.000-02:002012-02-05T19:10:45.638-02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_-rDvxGbLYqF11k-NrxRKWebOFzT-5suCmGvfrvnCdvJausHrofLBiV_eSAXXVvcZPsTalCC7AWkv3m002vkIyxDJzxrQPH_ZB2jDlG2AdQ3TexuAV5QsH_3ZqAQfAJ57mKLKDDi0Cz-o/s1600/tumblr_lyxtkvO6Dt1r89wxuo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_-rDvxGbLYqF11k-NrxRKWebOFzT-5suCmGvfrvnCdvJausHrofLBiV_eSAXXVvcZPsTalCC7AWkv3m002vkIyxDJzxrQPH_ZB2jDlG2AdQ3TexuAV5QsH_3ZqAQfAJ57mKLKDDi0Cz-o/s1600/tumblr_lyxtkvO6Dt1r89wxuo1_500_large.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>A vida acontece</i>. Como pude esquecer disso?</span></div>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-85410394404141902772011-10-09T23:21:00.000-03:002011-10-09T23:21:20.768-03:00Não vale a pena sofrer, meu amor, de tudo que eu passei essa foi a única lição.<i>cazuza</i>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-16789652839875079192011-10-06T22:06:00.000-03:002011-10-06T22:06:06.649-03:00<span class="Apple-style-span" style="background-color: #fafafa; line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b>Amo você.</b> E amo como quem guarda um segredo terrível que pode destruir vidas. Como quem tem receio de sofrer e fazer outros sofrerem também. Amo você, como criança vendo uma roda gigante: com vontade de ir, tentar, voar, mas com medo da altura, de uma possível queda. <i>Amar você as vezes me dói. </i></span></span>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3519769810071738089.post-59351817952846967922011-10-06T21:57:00.002-03:002011-10-06T21:57:17.454-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMEyJGHcp1Cll0l-wI1Os4HakAd1P4wJnlvfc3kR4cRJ7BPFac0BeM6sycN_fftXCRNEWfKgFycbqpNpaeJsx-1ieC3n71IiFpGGzpoQQyIyCX-56jyLC-_ozfvqN6kws-IG9LjDeu-PFq/s1600/tumblr_lo1jknenfs1qj4q4qo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMEyJGHcp1Cll0l-wI1Os4HakAd1P4wJnlvfc3kR4cRJ7BPFac0BeM6sycN_fftXCRNEWfKgFycbqpNpaeJsx-1ieC3n71IiFpGGzpoQQyIyCX-56jyLC-_ozfvqN6kws-IG9LjDeu-PFq/s1600/tumblr_lo1jknenfs1qj4q4qo1_500.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fafafa; line-height: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Comecei a sentir necessidade de ar novo, lugares novos, pessoas novas, sentimentos novos, e até mesmo, dores novas. Porque nada me doía mais do que coisas velhas, repetitivas, cansativas.</span></span></div>Sandyhttp://www.blogger.com/profile/17739842617849302897noreply@blogger.com1